As Regras Malucas do Futebol de Antigamente

E aí, bora dar um rolê no túnel do tempo e descobrir como era o futebol quando nossos bisavós ainda davam seus primeiros chutes numa bola que mais parecia um saco de feijão? Pois é, segura essa viagem, porque o futebol de antigamente era um verdadeiro furdunço, um tanto quanto diferente do esporte chique que a gente vê hoje em dia.

Lá no comecinho, meus caros, não tinha essa de campo milimetricamente medido não. O jogo rolava onde desse, fosse numa praça, num pasto ou até mesmo numa rua de paralelepípedos. E os gols? Ah, os gols eram duas pedras colocadas no chão, uma do lado da outra, e olhe lá se ninguém mudava elas de lugar no meio da partida para dar aquela “ajudadinha” marota para o time da casa.

Falando em regras, aquilo sim era uma bagunça! Antes de 1863, quando a galera da Inglaterra bateu o martelo e criou as primeiras regras oficiais, valia quase tudo. Podia pegar a bola com a mão, fazer uma “cavadinha” por cima de um adversário e, se desse na telha, até dar uma corridinha com ela debaixo do braço estilo jogador de rugby.

O juiz? Bom, o juiz muitas vezes era um senhor respeitável da vila, que ficava mais perdido que cego em tiroteio, tentando manter a ordem enquanto os jogadores faziam a festa em campo. E as substituições? Nem pensar! O jogador entrava em campo e lá ficava até o fim, podendo sair só se estivesse mais para lá do que para cá.

E as chuteiras, aquelas sim, eram uma obra de arte à parte. Nada de modelos levinhos e coloridos como hoje. Eram botas pesadas, que mais pareciam feitas para uma caminhada na lama do que para um jogo de futebol. Imagina correr com aquilo no pé? Só os fortes sobreviviam.

Então, é isso aí! De bola de trapo a chuteira de grife, de campo sem medidas a estádios tecnológicos, o futebol foi se inventando e reinventando. Hoje, com regras claras e todo um espetáculo montado, a gente até esquece das suas origens meio malucas, mas cheias de charme. Mas ó, entre nós, bem que seria divertido ver um joguinho à moda antiga, só para dar boas risadas e ver que, no fundo, o futebol sempre foi essa zoeira maravilhosa que a gente tanto ama!